quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Como Fazer Uma Boa Adaptação na Escola.
Crianças inseguras, pais angustiados e sofrimento diante da separação iminente. Esse não precisa ser o retrato do início dos pequenos na creche. É possível diminuir o desconforto e proporcionar uma adaptação tranquila e saudável para os bebês e sua família. A fase de acolhimento na Educação Infantil é diferente para cada faixa etária e requer atenção redobrada com bebês de até 2 anos. Afinal, quase tudo é novidade para eles: a convivência com outras crianças e adultos (além do círculo mais próximo), as brincadeiras com a areia...
O primeiro passo é conhecer bem a criançada. Entender seus costumes e medos ajuda a elaborar o planejamento. "Quando percebem que o educador sabe coisas que as fazem se sentir bem, elas ficam mais calmas", diz Rosa Virgínia Pantoni, mestre em Psicologia e coordenadora de assistência social da Creche Carochinha, ligada à Universidade de São Paulo (USP).
Antes de receber a turma, é fundamental ler com atenção todas as informações contidas na ficha de anamnese (com histórico de saúde). Também é desejável fazer uma entrevista detalhada com a família. Durante o bate-papo, os pais podem esclarecer dúvidas e ajudar você e seus colegas a entender os hábitos da criança. "É um momento de ajuste de expectativas. É essencial escutar o que os familiares esperam e explicar os objetivos da instituição", diz Ana Charnizon, educadora da UMEI Aarão Reis, em Belo Horizonte. Mostrar interesse pela criança é uma forma de tranquilizar os pais. Vale perguntar como é a rotina em casa, do que a criança gosta de brincar e de comer e se possui objetos de apego. A entrevista pode ser finalizada com uma visita pelos ambientes.
Bebês de até 10 meses estranham a escola, o modo como são colocados para dormir e a comida oferecida. É necessário prestar atenção nos aspectos sensoriais: deixar objetos pessoais, como mantinhas, chupeta e fronhas, junto ao berço ajuda na adaptação. A ausência dos pais não incomoda, mas a textura diferente do lençol do berço, a forma como são colocados para dormir, a temperatura da água do banho, sim.
Depois de completar 1 ano, a adaptação muda um pouco. O foco principal agora é fazer com que o bebê se acostume à ausência dos responsáveis. Por isso, é necessário alternar momentos em que os familiares estejam próximos e distantes da criança. Nessa idade, ela já começa a estranhar quem não conhece e estabelece vínculos com alguns adultos. Faz parte do processo, então, manter os rostos conhecidos ao alcance da visão do pequeno. A separação é feita aos poucos, intercalando momentos de aproximação e de ausência, até que o bebê se acostume à rotina na creche.
Outra estratégia para assegurar a tranquilidade é fazer um espaço para cada criança (leia a sequência didática). Assim, ela entende que há um lugar coletivo, mas que também existe um cantinho só dela, com seus objetos de apego ou brinquedos. Isso faz com que se estabeleçam vínculos com o local. Também é importante definir uma rotina, com horários e regras, para que os pequenos se sintam amparados.
O choro nos momentos iniciais da separação é normal e deve passar logo, à medida que a criança percebe que é acolhida e compreendida. Caso o berreiro persista, isso pode ser sinal de insegurança. Outras manifestações de desconforto são o sono constante, a apatia e a recusa em comer. Reuniões e estudos periódicos permitem aprofundar o conhecimento a respeito do universo infantil e agir nesses casos. "A insegurança dos responsáveis influencia ansiedade dos pequenos. Por isso, os profissionais precisam estar preparados", explica Ana.
Cabe ao educador acolher os bebês, reconhecer seus sentimentos e fortalecê-los emocionalmente. "As ações devem estar voltadas para a apresentação do novo ambiente de uma forma delicada", explica Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. "O que está em jogo é o compromisso em transformar os sentimentos de angústia presentes neste momento em segurança e afeto", completa.
O primeiro passo é conhecer bem a criançada. Entender seus costumes e medos ajuda a elaborar o planejamento. "Quando percebem que o educador sabe coisas que as fazem se sentir bem, elas ficam mais calmas", diz Rosa Virgínia Pantoni, mestre em Psicologia e coordenadora de assistência social da Creche Carochinha, ligada à Universidade de São Paulo (USP).
Antes de receber a turma, é fundamental ler com atenção todas as informações contidas na ficha de anamnese (com histórico de saúde). Também é desejável fazer uma entrevista detalhada com a família. Durante o bate-papo, os pais podem esclarecer dúvidas e ajudar você e seus colegas a entender os hábitos da criança. "É um momento de ajuste de expectativas. É essencial escutar o que os familiares esperam e explicar os objetivos da instituição", diz Ana Charnizon, educadora da UMEI Aarão Reis, em Belo Horizonte. Mostrar interesse pela criança é uma forma de tranquilizar os pais. Vale perguntar como é a rotina em casa, do que a criança gosta de brincar e de comer e se possui objetos de apego. A entrevista pode ser finalizada com uma visita pelos ambientes.
Bebês de até 10 meses estranham a escola, o modo como são colocados para dormir e a comida oferecida. É necessário prestar atenção nos aspectos sensoriais: deixar objetos pessoais, como mantinhas, chupeta e fronhas, junto ao berço ajuda na adaptação. A ausência dos pais não incomoda, mas a textura diferente do lençol do berço, a forma como são colocados para dormir, a temperatura da água do banho, sim.
Depois de completar 1 ano, a adaptação muda um pouco. O foco principal agora é fazer com que o bebê se acostume à ausência dos responsáveis. Por isso, é necessário alternar momentos em que os familiares estejam próximos e distantes da criança. Nessa idade, ela já começa a estranhar quem não conhece e estabelece vínculos com alguns adultos. Faz parte do processo, então, manter os rostos conhecidos ao alcance da visão do pequeno. A separação é feita aos poucos, intercalando momentos de aproximação e de ausência, até que o bebê se acostume à rotina na creche.
Outra estratégia para assegurar a tranquilidade é fazer um espaço para cada criança (leia a sequência didática). Assim, ela entende que há um lugar coletivo, mas que também existe um cantinho só dela, com seus objetos de apego ou brinquedos. Isso faz com que se estabeleçam vínculos com o local. Também é importante definir uma rotina, com horários e regras, para que os pequenos se sintam amparados.
O choro nos momentos iniciais da separação é normal e deve passar logo, à medida que a criança percebe que é acolhida e compreendida. Caso o berreiro persista, isso pode ser sinal de insegurança. Outras manifestações de desconforto são o sono constante, a apatia e a recusa em comer. Reuniões e estudos periódicos permitem aprofundar o conhecimento a respeito do universo infantil e agir nesses casos. "A insegurança dos responsáveis influencia ansiedade dos pequenos. Por isso, os profissionais precisam estar preparados", explica Ana.
Cabe ao educador acolher os bebês, reconhecer seus sentimentos e fortalecê-los emocionalmente. "As ações devem estar voltadas para a apresentação do novo ambiente de uma forma delicada", explica Clélia Cortez, formadora do Instituto Avisa Lá, em São Paulo. "O que está em jogo é o compromisso em transformar os sentimentos de angústia presentes neste momento em segurança e afeto", completa.
Fonte: Revista Nova Escola.
quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011
Adaptação
A decisão de matricular o filho na Educação Infantil é movida por diferentes razões. Alguns precisam apenas de um lugar para deixá-lo, enquanto outros entendem que esse é o ambiente mais apropriado para os pequenos. Nos dois casos, os primeiros dias na Escola costumam não ser fáceis. As mães (ou responsáveis) choram discretamente, se sentindo culpadas pela separação, e a criançada abre o berreiro ao ver os adultos saírem pela porta. Evitar cenas assim é possível quando os profissionais escolares programam uma boa adaptação para todos. "Como, na maioria das vezes, essa é a primeira vivência de meninos e meninas num espaço coletivo fora de casa, devemos fazer dessa experiência a grande e boa referência para as próximas relações", diz Beatriz Ferraz, diretora de projetos de formação continuada da Escola de Educadores, em São Paulo.
Fonte: Revista Escola
Fonte: Revista Escola
Adaptação
A chegada à Escola é um momento de grande expectativa, ansiedade e ao mesmo tempo muita alegria. Conhecer a professora, o espaço, os colegas, faz com que o grupo se sinta seguro no ambiente escolar. Iniciaremos o ano com a adaptação, período em que as crianças serão acolhidas para receberem uma atenção especial. Serão momentos de muita diversão, conversa e o principal, a integração com os colegas e a professora.
Tenho grande preocupação com a adaptação. "Para amenizar o sofrimento das famílias, é preciso mostrar que as crianças ficam bem na Escola". Com isso em mente, desenvolvi no início deste ano um projeto, Um Cantinho da Minha Casa na Escola com sua turma . O trabalho com os pequenos, do 1º Ano , durou o tempo que os mesmos encontra no periodo da adaptação.
Durante este periodo acho importante que as crianças tragam consigo fotos das crianças com os parentes e os brinquedos preferidos. "É importante que elas encontrem objetos pessoais na escola". "Isso dá a sensação de extensão de casa na instituição.
Tenho grande preocupação com a adaptação. "Para amenizar o sofrimento das famílias, é preciso mostrar que as crianças ficam bem na Escola". Com isso em mente, desenvolvi no início deste ano um projeto, Um Cantinho da Minha Casa na Escola com sua turma . O trabalho com os pequenos, do 1º Ano , durou o tempo que os mesmos encontra no periodo da adaptação.
Durante este periodo acho importante que as crianças tragam consigo fotos das crianças com os parentes e os brinquedos preferidos. "É importante que elas encontrem objetos pessoais na escola". "Isso dá a sensação de extensão de casa na instituição.
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